Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 27
Filter
4.
Arq. bras. cardiol ; 119(4): 564-571, Oct. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403351

ABSTRACT

Resumo Fundamento O bloqueio atrioventricular (BAV) descreve um comprometimento na condução dos átrios para os ventrículos. Embora o curso clínico do BAV tenha sido avaliado, os achados são de países de alta renda e, portanto, não podem ser extrapolados para a população latina. Objetivo Avaliar a associação entre BAV e mortalidade. Métodos Foram incluídos pacientes do estudo CODE (Clinical Outcomes in Digital Electrocardiology), maiores de 16 anos que realizaram eletrocardiograma (ECG) digital de 2010 a 2017. Os ECGs foram relatados por cardiologistas e por software automatizado. Para avaliar a relação entre BAV e mortalidade, foram utilizados o modelo log-normal e as curvas de Kaplan-Meier com valores de p bicaudais < 0,05 considerados estatisticamente significativos. Resultados O estudo incluiu 1.557.901 pacientes; 40,23% eram homens e a média de idade foi de 51,7 (DP ± 17,6) anos. Durante um seguimento médio de 3,7 anos, a mortalidade foi de 3,35%. A prevalência de BAV foi de 1,38% (21.538). Os pacientes com BAV de primeiro, segundo e terceiro graus foram associados a uma taxa de sobrevida 24% (taxa de sobrevida relativa [RS] = 0,76; intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,71 a 0,81; p < 0,001), 55% (RS = 0,45; IC de 95%: 0,27 a 0,77; p = 0,01) e 64% (RS = 0,36; IC de 95%: 0,26 a 0,49; p < 0,001) menor quando comparados ao grupo controle, respectivamente. Os pacientes com BAV 2:1 tiveram 79% (RS = 0,21; IC de 95%: 0,08 a 0,52; p = 0,005) menor taxa de sobrevida do que o grupo controle. Apenas Mobitz tipo I não foi associado a maior mortalidade (p = 0,27). Conclusão BAV foi um fator de risco independente para mortalidade geral, com exceção do BAV Mobitz tipo I.


Abstract Background Atrioventricular block (AVB) describes an impairment of conduction from the atria to the ventricles. Although the clinical course of AVB has been evaluated, the findings are from high-income countries and, therefore, cannot be extrapolated to the Latinx population. Objective Evaluate the association between AVB and mortality. Methods Patients from the CODE (Clinical Outcomes in Digital Electrocardiology) study, older than 16 years who underwent digital electrocardiogram (ECG) from 2010 to 2017 were included. ECGs were reported by cardiologists and by automated software. To assess the relationship between AVB and mortality, the log-normal model and the Kaplan-Meier curves were used with two-tailed p-values < 0.05 considered statistically significant. Results The study included 1,557,901 patients; 40.2% were men, and mean age was 51.7 (standard deviation ± 17.6) years. In a mean follow-up of 3.7 years, the mortality rate was 3.35%. The AVB prevalence was 1.38% (21,538). Patients with first-, second-, and third-degree AVB were associated with 24% (relative survival rate [RS] = 0.76; 95% confidence interval [CI]: 0.71-0.81; p < 0.001), 55% (RS = 0.45; 95% CI: 0.27-0.77; p = 0.01), and 64% (RS = 0.36; 95% CI: 0.26-0.49; p < 0.001) lower survival rate when compared to the control group, respectively. Patients with 2:1 AVB had 79% (RS = 0.21; 95% CI: 0.08-0.52; p = 0.005) lower survival rate than the control group. Only Mobitz type I was not associated with higher mortality (p = 0.27). Conclusion AVB was an independent risk factor for overall mortality, with the exception of Mobitz type I.

7.
Arq. bras. cardiol ; 118(5): 927-934, maio 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374368

ABSTRACT

Resumo Fundamento Alguns estudos demonstraram uma maior prevalência de óbitos em portadores de fatores de risco cardiovascular (FRC) durante internação por COVID-19. Objetivos Avaliar o impacto do alto risco cardiovascular em pacientes internados em terapia intensiva por COVID-19 Métodos Estudo retrospectivo com pacientes admitidos em terapia intensiva, com diagnóstico confirmado de COVID-19 por RT-PCR e com pelo menos uma dosagem de troponina durante a internação. Os critérios para definição de paciente de alto risco cardiovascular (ARC) foram: histórico de doença cardiovascular estabelecida (infarto, AVC ou doença arterial periférica), diabetes, doença renal crônica com clearance < 60ml/min ou presença de 3 FRC (hipertensão, tabagismo, dislipidemia ou idade > 65 anos). O desfecho primário deste estudo é mortalidade hospitalar por todas as causas. P<0,05 foi considerado significativo. Resultados Foram incluídos 236 pacientes, média de idade= 61,14±16,2 anos, com 63,1% homens, 55,5% hipertensos e 33,1% diabéticos. Um total de 47,4% dos pacientes apresentavam ARC. Observou-se um aumento significativo da mortalidade conforme aumento do número de fatores de risco (0 FRC: 5,9%; 1 FRC: 17,5%; 2 FRC: 32,2% e ≥3 FRC: 41,2%; p=0,001). Na regressão logística ajustada para gravidade (escore SAPS3), o grupo de alto risco cardiovascular e troponina elevada apresentou maior ocorrência de mortalidade hospitalar (OR 40,38; IC95% 11,78-138,39). Pacientes sem alto risco cardiovascular, mas com troponina elevada, também exibiram associação significativa com o desfecho primário (OR 16,7; IC95% 4,45-62,74). Conclusão Em pacientes internados em terapia intensiva por COVID-19, a presença de alto risco cardiovascular afeta a mortalidade hospitalar somente em pacientes que apresentaram elevação de troponina.


Abstract Background Some studies have shown a higher prevalence of deaths in patients with cardiovascular risk factors (CRF) during hospitalization for COVID-19. Objectives To assess the impact of high cardiovascular risk in patients hospitalized in intensive care for COVID-19 Methods Retrospective study with patients admitted to an intensive care unit, with a diagnosis of COVID-19 confirmed by RT-PCR, and with at least one troponin measurement during hospitalization. The criteria for defining high cardiovascular risk (HCR) patients were: history of established cardiovascular disease (myocardial infarction, stroke, or peripheral arterial disease), diabetes, chronic kidney disease with clearance < 60ml/min, or presence of 3 CRFs (hypertension, smoking, dyslipidemia, or age > 65 years). The primary outcome of this study is all-cause in-hospital mortality. P<0.05 was considered significant. Results This study included 236 patients, mean age = 61.14±16.2 years, with 63.1% men, 55.5% hypertensive, and 33.1% diabetic; 47.4% of the patients also presented HCR. A significant increase in mortality was observed as the number of risk factors increased (0 FRC: 5.9%; 1 FRC: 17.5%; 2 FRC: 32.2% and ≥3 FRC: 41.2%; p=0.001). In the logistic regression adjusted for severity (SAPS3 score), the HCR and myocardial injury group had a higher occurrence of in-hospital mortality (OR 40.38; 95% CI 11.78-138.39). Patients without HCR but with myocardial injury also exhibited a significant association with the primary outcome (OR 16.7; 95% CI 4.45-62.74). Conclusion In patients hospitalized in intensive care for COVID-19, HCR impacts in-hospital mortality only in patients with myocardial injury.

11.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 371-380, Mar. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1248862

ABSTRACT

Resumo Fundamento Na pandemia pela COVID-19, o aumento da ocorrência e da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) vem sendo reconhecido no mundo. No Brasil, é essencial que o impacto da COVID-19 na DCV seja analisado. Objetivos Avaliar o impacto desta pandemia nos números de internações hospitalares (IH), óbitos hospitalares (OH) e letalidade intra-hospitalar (LH) por DCV a partir de dados epidemiológicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos Estudo observacional de séries temporais por meio da análise comparativa das taxas de IH, OH e LH por DCV registrados entre janeiro e maio de 2020, usando como referência os valores obtidos no mesmo período entre 2016 e 2019 e os valores projetados por métodos de regressão linear para o ano de 2020. O nível significância estatística utilizado foi de 0,05. Resultados Em comparação com o mesmo período de 2019, houve um decréscimo de 15% na taxa de IH e de 9% no total de OH por DCV entre março e maio de 2020, acompanhado de um aumento de 9% na taxa de LH por esse grupo de doenças, sobretudo entre pacientes com idade de 20-59 anos. As taxas de IH e LH registradas em 2020 diferiram significativamente da tendência projetada para o corrente ano (p=0,0005 e 0,0318, respectivamente). Conclusões Durante os primeiros meses da pandemia, observou-se um declínio na IH associado a um aumento da LH por DCV no Brasil. Esses dados possivelmente são consequência do planejamento inadequado no manejo das DCV durante a pandemia, sendo necessária a implementação de ações imediatas para modificar esse cenário. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background In the COVID-19 pandemic, the increase in the incidence of cardiovascular diseases (CVD) and mortality from them has been recognized worldwide. In Brazil, the impact of COVID-19 on CVD must be evaluated. Objectives To assess the impact of the current pandemic on the numbers of hospital admissions (HA), in-hospital deaths (ID), and in-hospital fatality (IF) from CVD by use of national epidemiological data from the Brazilian Unified Public Health System. Methods Time-series observational study using comparative analysis of the HA, ID, and IF due to CVD recorded from January to May 2020, having as reference the values registered in the same period from 2016 to 2019 and the values projected by linear regression methods for 2020. The statistical significance level applied was 0.05. Results Compared to the same period in 2019, there was a 15% decrease in the HA rate and a 9% decrease in the total ID due to CVD between March and May 2020, followed by a 9% increase in the IF rate due to CVD, especially among patients aged 20-59 years. The HA and IF rates registered in 2020 differed significantly from the projected trend for 2020 (p = 0.0005 and 0.0318, respectively). Conclusions During the first months of the pandemic, there were a decline in HA and an increase in IF due to CVD in Brazil. These data might have resulted from the inadequate planning of the CVD management during the pandemic. Thus, immediate actions are required to change this scenario. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Subject(s)
Humans , Adult , Cardiovascular Diseases , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2 , Hospitalization , Middle Aged
15.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 547-557, out. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1131313

ABSTRACT

Resumo O desafio imposto ao sistema de saúde pela pandemia da COVID-19 faz com que haja uma necessidade de readequações de rotinas e serviços de saúde, com os objetivos de controlar a disseminação do vírus e preservar a saúde. Torna-se ainda mais importante o manejo seguro e correto dos pacientes dos grupos de risco, como os pacientes idosos, os portadores de doenças cardiovasculares e os pacientes com câncer. Dessa forma, a cardio-oncologia ganha novo dimensionamento, no intuito de se adequar às necessidades dos pacientes diante de uma pandemia, reestruturando o sistema de atendimento de forma a oferecer qualidade e segurança na assistência à saúde.


Abstract The challenges that the COVID-19 pandemic cretead to the healthcare system have made it necessary to adapt routines and services, with the objectives of controlling the spread of the virus and preserving health. Safe and correct management of patients in risks groups, such as elderly patients, patients with cardiovascular diseases, and patients with cancer, has become even more important. Thus, cardio-oncology has gained a new dimension, with the aim of adapting to patients' needs during the pandemic by restructuring the system of care in a manner that offers quality and safety in healthcare.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases/complications , Coronavirus Infections , Severe Acute Respiratory Syndrome , Neoplasms/complications , Coronavirus , Pandemics , Betacoronavirus
16.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 452-459, out. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131316

ABSTRACT

Resumo Fundamento Os pacientes em pós-operatório (PO) de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) internados em unidade de terapia intensiva (UTI) apresentam risco de complicações que aumentam o tempo de permanência e a morbimortalidade. Portanto, é fundamental o reconhecimento precoce desses riscos para otimizar estratégias de prevenção e desfecho clínico satisfatório. Objetivo Analisar o desempenho de índices de gravidade na predição de complicações em pacientes no PO de CRM durante a permanência na UTI. Métodos Estudo transversal, com análise retrospectiva de prontuários eletrônicos de pacientes com idade ≥ 18 anos submetidos à CRM isolada e admitidos na UTI de um hospital cardiológico, em São Paulo, Brasil. As áreas sob as curvas receiver operating characteristic (AUC) com intervalo de confiança de 95% foram analisadas para verificar a acurácia dos índices European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroScore), Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) e Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) na predição de complicações. Resultados A casuística foi composta por 366 pacientes (64,58±9,42 anos; 75,96% sexo masculino). As complicações identificadas foram respiratórias (24,32%), cardiológicas (19,95%), neurológicas (10,38%), hematológicas (10,38%), infecciosas (6,56%) e renais (3,55%). O APACHE II apresentou satisfatório desempenho para a predição de complicações neurológicas (AUC 0,72) e renais (AUC 0,78). Conclusão O APACHE II se destacou na previsão das complicações neurológicas e renais. Nenhum dos índices teve bom desempenho na predição das outras complicações analisadas. Portanto, os índices de gravidade não devem ser utilizados indiscriminadamente com o objetivo de predizer todas as complicações frequentemente apresentadas por pacientes após CRM. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):452-459)


Abstract Background Patients in the postoperative period of myocardial revascularization (Coronary Artery Bypass Grafting - CABG) surgery admitted to the intensive care unit (ICU) are at risk of complications which increase the length of stay and morbidity and mortality. Therefore, early recognition of these risks is essential to optimize prevention strategies and a satisfactory clinical outcome. Objective To analyze the performance of severity indices in predicting complications in patients in the postoperative of CABG during the ICU stay. Methods A cross-sectional study with retrospective analysis of electronic medical records of patients aged ≥ 18 years who underwent isolated CABG and were admitted to the ICU of a cardiology hospital in São Paulo, Brazil. The areas under the receiver operating characteristic curves (AUC) with a 95% confidence interval were analyzed to verify the accuracy of the European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroScore), Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) and Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) indices in predicting complications. Results The sample consisted of 366 patients (64.58 ± 9.42 years; 75.96% male). The complications identified were: respiratory (24.32%), cardiovascular (19.95%), neurological (10.38%), hematological (10.38%), infectious (6.56%) and renal (3.55%). APACHE II showed satisfactory performance for predicting neurological (AUC 0.72) and renal (AUC 0.78) complications. Conclusion APACHE II excelled in predicting neurological and renal complications. None of the indices performed well in predicting the other analyzed complications. Therefore, severity indices should not be used indiscriminately in order to predict all complications frequently presented by patients after CABG. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):452-459)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Postoperative Complications/diagnosis , Postoperative Complications/etiology , Intensive Care Units , Brazil , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , ROC Curve , Hospital Mortality , Myocardial Revascularization
18.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 660-666, out. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1131337

ABSTRACT

Resumo Fundamento: A COVID-19 causa grave acometimento pulmonar, porém o sistema cardiovascular também pode ser afetado por miocardite, insuficiência cardíaca e choque. A elevação de biomarcadores cardíacos tem sido associada a um pior prognóstico. Objetivos: Avaliar o valor prognóstico da Troponina T (TnT) e do peptídeo natriurético tipo B (BNP) em pacientes internados por Covid-19. Métodos: Amostra de conveniência de pacientes hospitalizados por COVID-19. Foram coletados dados dos prontuários com o objetivo de avaliar a relação da TnT e o BNP medidos nas primeiras 24h de admissão com o desfecho combinado (DC) óbito ou necessidade de ventilação mecânica. Análise univariada comparou os grupos com e sem DC. Modelo multivariado de Cox foi utilizada para determinar preditores independentes do DC. Resultados: Avaliamos 183 pacientes (idade=66,8±17 anos, sendo 65,6% do sexo masculino). Tempo de acompanhamento foi de 7 dias (1 a 39 dias). O DC ocorreu em 24% dos pacientes. As medianas de TnT e BNP foram 0,011 e 0,041 ng/dl (p<0,001); 64 e 198 pg/dl (p<0,001) respectivamente para os grupos sem e com DC. Na análise univariada, além de TnT e BNP, idade, presença de doença coronariana, saturação de oxigênio, linfócitos, dímero-D, proteína C reativa titulada (PCR-t) e creatinina, foram diferentes entre os grupos com e sem desfechos. Na análise multivariada boostraped apenas TnT (1,12[IC95%1,03-1,47]) e PCR-t (1,04[IC95%1,00-1,10]) foram preditores independentes do DC. Conclusão: Nas primeiras 24h de admissão, TnT, mas não o BNP, foi marcador independente de mortalidade ou necessidade de ventilação mecânica invasiva. Este dado reforça ainda mais a importância clínica do acometimento cardíaco da COVID-19. (AArq Bras Cardiol. 2020; 115(4):660-666)


Abstract Background: COVID-19 causes severe pulmonary involvement, but the cardiovascular system can also be affected by myocarditis, heart failure and shock. The increase in cardiac biomarkers has been associated with a worse prognosis. Objectives: To evaluate the prognostic value of Troponin-T (TNT) and natriuretic peptide (BNP) in patients hospitalized for Covid-19. Methods: This was a convenience sample of patients hospitalized for COVID-19. Data were collected from medical records to assess the association of TnT and BNP measured in the first 24 hours of hospital admission with the combined outcome (CO) of death or need for mechanical ventilation. Univariate analysis was used to compare the groups with and without the CO. Cox's multivariate model was used to determine independent predictors of the CO. Results: We evaluated 183 patients (age = 66.8±17 years, 65.6% of which were males). The time of follow-up was 7 days (range 1 to 39 days). The CO occurred in 24% of the patients. The median troponin-T and BNP levels were 0.011 and 0.041ng/dL (p <0.001); 64 and 198 pg/dL (p <0.001), respectively, for the groups without and with the CO. In the univariate analysis, in addition to TnT and BNP, age, presence of coronary disease, oxygen saturation, lymphocytes, D-dimer, t-CRP and creatinine, were different between groups with and without outcomes. In the bootstrap multivariate analysis, only TnT (1.12 [95% CI 1.03-1.47]) and t-CRP (1.04 [95% CI 1.00-1.10]) were independent predictors of the CO. Conclusion: In the first 24h of admission, TnT, but not BNP, was an independent marker of mortality or need for invasive mechanical ventilation. This finding further reinforces the clinical importance of cardiac involvement in COVID-19. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(4):660-666)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Pneumonia, Viral/diagnosis , Troponin/blood , Coronavirus Infections/diagnosis , Natriuretic Peptide, Brain/blood , Pneumonia, Viral/mortality , Prognosis , Biomarkers/blood , Cardiovascular System/physiopathology , Cardiovascular System/virology , Coronavirus Infections , Coronavirus Infections/mortality , Pandemics , Betacoronavirus
19.
Arq. bras. cardiol ; 114(5): 823-826, maio 2020.
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1131221

ABSTRACT

Resumo Em dezembro de 2019, um novo coronavírus humano, chamado síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) ou nomeado doença de coronavírus (COVID-19) pela Organização Mundial da Saúde, surgiu na cidade de Wuhan, China. Difundido globalmente, é atualmente considerado pandêmico, com aproximadamente 3 milhões de casos no mundo no final de abril. Seus sintomas incluem febre, tosse, dor de cabeça e falta de ar, esse último considerado o sintoma principal. Por sua vez, acredita-se que haja uma relação entre o COVID-19 e danos ao músculo cardíaco, e pacientes com hipertensão e diabetes, por exemplo, parecem apresentar prognóstico pior. Portanto, o COVID-19 pode piorar em indivíduos com condições adversas subjacentes. Um número não negligenciável de pacientes internados com este vírus tinham doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares. A resposta inflamatória sistêmica e distúrbios do sistema imunológico durante a progressão da doença podem estar por trás dessa associação. Além disso, o vírus usa os receptores da enzima conversora da angiotensina (ECA), mais especificamente da ECA2, para penetrar nas células; portanto, o uso de fármacos inibidores de ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina pode causar um aumento nestes receptores, assim facilitando a entrada do vírus na célula. No entanto, não há evidências científicas que apóiem a interrupção desses medicamentos. Considerando que são fundamentais para o manejo de certas doenças crônicas, os riscos e benefícios da sua retirada devem ser cuidadosamente ponderados neste cenário. Finalmente, cardiologistas e profissionais de saúde devem estar cientes dos riscos de infecção e se proteger o máximo possível, dormindo adequadamente e evitando longos turnos de trabalho.


Abstract In December 2019, a new human coronavirus, called severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) or coronavirus disease 2019 (COVID-19) by the World Health Organization, emerged in the city of Wuhan, China. Spreading globally, it is now considered pandemic, with approximately 3 million cases worldwide at the end of April. Its symptoms include fever, cough, and headache, but the main one is shortness of breath. In turn, it is believed that there is a relationship between COVID-19 and damage to the heart muscle, and hypertensive and diabetic patients, for example, seem to have worse prognosis. Therefore, COVID-19 may worsen in individuals with underlying adverse conditions, and a not negligible number of patients hospitalized with this virus had cardiovascular or cerebrovascular diseases. Systemic inflammatory response and immune system disorders during disease progression may be behind this association. In addition, the virus uses angiotensin-converting enzyme (ACE) receptors, more precisely ACE2, to penetrate the cell; therefore, the use of ACE inhibitor drugs and angiotensin receptor blockers could cause an increase in these receptors, thus facilitating the entry of the virus into the cell. There is, however, no scientific evidence to support the interruption of these drugs. Since they are fundamental for certain chronic diseases, the risk and benefit of their withdrawal in this scenario should be carefully weighed. Finally, cardiologists and health professionals should be aware of the risks of infection and protect themselves as much as possible, sleeping properly and avoiding long working hours.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/complications , Cardiovascular Diseases/virology , Coronavirus Infections/complications , Cardiovascular System/virology , Risk Factors , Coronavirus Infections , Peptidyl-Dipeptidase A/physiology , Pandemics , Betacoronavirus
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL